A pseudartrose é uma condição médica caracterizada pela falha na consolidação (união) adequada de um osso fraturado. Em outras palavras, é quando uma fratura não cicatriza ou cicatriza de forma inadequada, resultando em uma falha na união dos fragmentos ósseos.
Esta condição pode ocorrer por diversos motivos, incluindo:
1. Fatores de risco individuais: Como idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade e doenças crônicas que afetam a cicatrização dos ossos.
2. Fatores relacionados à lesão: Uma fratura grave, lesões nos tecidos moles circundantes ou uma infecção no local da fratura podem dificultar a cicatrização.
3. Problemas de tratamento: Uso inadequado de imobilização, fixação interna insuficiente, infecção pós-operatória ou complicações durante a cirurgia.
Os sintomas da pseudartrose podem incluir dor persistente na área da fratura, inchaço, deformidade visível, mobilidade anormal no local da fratura e dificuldade em realizar atividades que normalmente não seriam problemáticas.
O tratamento da pseudartrose geralmente envolve intervenções para promover a cicatrização óssea, como:
1. Cirurgia de revisão: Se a fratura não tiver cicatrizado adequadamente, pode ser necessária uma cirurgia adicional para corrigir o problema. Isso pode envolver a remoção de tecido morto, a aplicação de enxertos ósseos e o uso de técnicas de fixação mais robustas.
2. Estimulação elétrica ou magnética: Esses métodos podem ser usados para promover o crescimento ósseo e estimular a cicatrização.
3. Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a promover a cicatrização óssea.
4. Fisioterapia: Uma vez que a cicatrização óssea adequada tenha sido alcançada, a fisioterapia pode ser útil para restaurar a força, a mobilidade e a função na área afetada.
É importante consultar um médico para avaliação e tratamento adequados houver suspeita de uma pseudartrose após uma fratura. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações adicionais e promover a recuperação adequada.
O que é osteomielite?
A osteomielite é uma infecção óssea que pode afetar pessoas de todas as idades. Ela ocorre quando bactérias ou fungos invadem um osso, desencadeando uma resposta inflamatória que pode resultar em dor, inchaço e, em casos graves, danos ao osso afetado.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da osteomielite podem variar de leves a graves e incluem:
1. Dor persistente no osso afetado, que pode piorar com a atividade.
2. Inchaço, vermelhidão e calor na área afetada.
3. Febre e calafrios.
4. Fadiga ou mal-estar geral.
5. Lesões na pele com drenagem de secreção amarelada (purulenta)
O que causa osteomielite?
A osteomielite geralmente é causada por uma infecção bacteriana, mas também pode ser causada por fungos. As bactérias ou fungos podem entrar no osso através de uma ferida aberta, cirurgia, trauma (fratura exposta) ou através da corrente sanguínea, provenientes de outra parte do corpo.
Como é diagnosticada?
O diagnóstico de osteomielite geralmente envolve avaliação clínica e exames médicos, como radiografias, cintilografia óssea, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para visualizar o osso afetado. Além disso, podem ser realizados exames de sangue e culturas para identificar o microrganismo causador da infecção.
Como é tratada?
O tratamento da osteomielite pode variar dependendo da gravidade da infecção. Pode incluir:
1. Antibióticos para combater a infecção. Estes podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade e da bactéria ou fungo causadores da infecção da infecção.
2. Cirurgia para drenar o pus e remover tecido infectado, se necessário.
3. Retirada do osso infeccionado e realização de cirurgia ortopédica para reconstituição do osso removido (transporte ósseo com fixador externo ou cirurgias que envolvem um procedimento conhecido como técnica de Masquelet)
4. Terapia de suporte, como repouso e imobilização do osso afetado para auxiliar na recuperação.
Qual é o prognóstico?
Com tratamento adequado, muitas pessoas se recuperam completamente da osteomielite. No entanto, em alguns casos, especialmente se a infecção não for tratada rapidamente ou se ocorrerem complicações, pode ser necessário tratamento prolongado e acompanhamento médico contínuo.
Como prevenir?
Embora nem sempre seja possível prevenir a osteomielite, você pode reduzir o risco seguindo estas dicas:
1. Mantenha uma boa higiene, especialmente em feridas abertas.
2. Trate prontamente infecções cutâneas ou lesões para evitar que se espalhem para os ossos.
3. Mantenha um sistema imunológico saudável com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e sono adequado.
4. Se você tem uma condição médica que aumenta o risco de osteomielite, como diabetes ou doença falciforme, siga as recomendações do seu médico para gerenciar sua saúde.
Conclusão
A osteomielite é uma condição séria que requer tratamento médico adequado. Se você suspeitar que pode estar sofrendo de osteomielite ou tiver algum dos sintomas mencionados, é importante consultar um médico para avaliação e tratamento adequados.
Este texto fornece uma visão geral da osteomielite, seus sintomas, causas, diagnóstico, tratamento, prognóstico e medidas preventivas, destinado a pacientes em geral. Sempre consulte um profissional de saúde para obter diagnóstico e tratamento específicos para o seu caso.
O que é a fratura da escápula?
A fratura da escápula, também conhecida como omoplata, é uma lesão relativamente rara, mas pode ocorrer como resultado de trauma direto, como quedas, acidentes esportivos ou colisões. Embora seja menos comum do que outras fraturas, como as do fêmur, dos ossos da perna ou do antebraço, a fratura da escápula requer cuidados especializados para uma recuperação completa e uma restauração adequada da função do ombro.
Para entender a gravidade da fratura da escápula, é importante conhecer a anatomia desta estrutura crucial. A escápula é um osso plano localizado na parte posterior do tórax, que faz parte da articulação do ombro. Sua forma única proporciona estabilidade e mobilidade ao ombro, permitindo uma variedade de movimentos. Quando ocorre uma fratura, pode resultar em dor significativa, dificuldade para mover o ombro e até mesmo limitação na amplitude de movimento.
Como é o tratamento?
O tratamento da fratura da escápula depende da extensão da lesão e do deslocamento dos fragmentos ósseos. Em muitos casos, a fratura pode ser tratada de forma conservadora, com imobilização do ombro por meio de uma tipoia ou gesso, seguida de fisioterapia para ajudar na recuperação da mobilidade e força.
No entanto, em fraturas mais graves ou com deslocamento significativo, pode ser necessária intervenção cirúrgica para realinhar os fragmentos ósseos e estabilizá-los com parafusos e/ou placas. Mais recentemente, técnicas minimamente invasivas, com pequenas incisões (cortes) de pele, vem ganhando força no tratamento das fraturas da escápula, com resultados promissores.
A recuperação
A recuperação após uma fratura da escápula pode variar de acordo com a gravidade da lesão e a resposta individual do paciente ao tratamento. A fisioterapia desempenha um papel fundamental na restauração da força e da mobilidade do ombro, ajudando os pacientes a retomar suas atividades diárias e esportivas de forma segura e eficaz.
Um acompanhamento regular com um ortopedista especializado no tratamento das fraturas da escápula é essencial para monitorar a progressão da recuperação e garantir uma recuperação satisfatória.
Se você sofreu uma fratura da escápula ou está buscando informações sobre esta condição, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta.
Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados, ajudando você a superar os desafios do trauma ortopédico e voltar a uma vida ativa e saudável. O Dr. Robinson Esteves Pires é autor do livro Fractures of the scapula: Current management concepts. Editado pela editora Springer Nature.
Como é a fratura?
As fraturas do acetábulo, a região em forma de concha da pelve onde a cabeça do fêmur se encaixa, representam um grande desafio para pacientes e profissionais de saúde especializados em trauma ortopédico. Essas lesões podem resultar de acidentes automobilísticos, quedas de altura ou impactos diretos, e muitas vezes requerem uma abordagem cirúrgica especializada para garantir uma recuperação completa e uma função satisfatória da articulação do quadril.
Entender a complexidade das fraturas do acetábulo é essencial para o tratamento eficaz. Estas fraturas são classificadas de acordo com a localização e a extensão do dano no osso, variando de fraturas simples que envolvem uma única área a fraturas mais complexas, que afetam múltiplas partes do acetábulo.
Além disso, a presença de deslocamento das partes fraturadas e lesões associadas a outros ossos ou estruturas adjacentes pode influenciar o plano de tratamento.
O tratamento
O tratamento das fraturas do acetábulo visa a restaurar a anatomia normal da articulação do quadril, proporcionar estabilidade adequada e permitir a mobilização precoce para evitar complicações como rigidez articular e osteoartrite (desgaste na articulação).
Isso geralmente é alcançado por meio de técnicas cirúrgicas avançadas, como a redução aberta e a fixação interna com parafusos, placas ou dispositivos de fixação especializados. Mais recentemente, técnicas minimamente invasivas, realizadas com pequenas incisões (cortes) na pele, e fixações percutâneas utilizando parafusos, tem ganhado espaço no tratamento das fraturas do acetábulo.
Em alguns casos, pode ser necessária a substituição da articulação do quadril por uma prótese (artroplastia). É crucial para os pacientes procurarem um especialista em experiente no tratamento de fraturas do acetábulo. Esses profissionais têm o conhecimento e a experiência necessários para avaliar a gravidade da lesão, planejar o tratamento mais adequado e fornecer cuidados personalizados durante todas as fases da recuperação.
Com uma abordagem multidisciplinar e um compromisso com a excelência clínica, é possível superar os desafios associados às fraturas do acetábulo e restaurar a qualidade de vida dos pacientes afetados.
Se você sofreu uma fratura do acetábulo ou está buscando informações sobre esta condição, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados de alta qualidade, ajudando você a retomar suas atividades diárias com confiança e segurança.
Como é a fratura?
As fraturas da bacia, que envolvem os ossos do anel pélvico, como o púbis, ísquio, ilíaco e sacro, além da sínfise púbica e da articulação sacro-ilíaca, são lesões graves que requerem cuidados especializados. Essas fraturas podem resultar de acidentes de alta energia, como colisões automobilísticas, quedas de altura ou impactos diretos na região pélvica, e frequentemente exigem uma abordagem cirúrgica cuidadosa para garantir uma recuperação completa.
No entanto, em pacientes com fragilidade óssea (osteoporose), traumas de baixa energia como quedas simples podem ocasionar fraturas na pelve (bacia).
Compreender a anatomia complexa da bacia é fundamental para entender a gravidade e o tratamento das fraturas.
O anel pélvico é uma estrutura robusta que protege os órgãos internos e suporta o peso do corpo. Quando ocorre uma fratura, especialmente se houver deslocamento dos fragmentos ósseos e/ou lesão de ligamentos, pode causar dor intensa, dificuldade para movimentar-se e até mesmo lesões nos órgãos abdominais ou urogenitais.
O tratamento
O tratamento das fraturas da bacia é altamente individualizado e depende da extensão da lesão, do deslocamento dos fragmentos ósseos e de outras lesões associadas. Em muitos casos, a cirurgia é necessária para realinhar e estabilizar os ossos fraturados, utilizando técnicas como fixação interna com parafusos, placas e fixadores externos ou internos (Infix).
Mais recentemente, técnicas minimamente invasivas, realizadas com pequenas incisões (cortes) na pele, e fixações percutâneas utilizando parafusos, tem ganhado espaço no tratamento das fraturas da pelve e do acetábulo. A reabilitação após uma fratura da bacia é crucial para restaurar a função e a mobilidade.
A recuperação
Os pacientes geralmente passam por fisioterapia intensiva para fortalecer os músculos ao redor da bacia, melhorar a amplitude de movimento e aprender técnicas para realizar atividades diárias de forma segura. O tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da lesão, mas um acompanhamento próximo com o ortopedista é essencial para garantir uma recuperação completa e evitar complicações a longo prazo.
Se você sofreu uma fratura da bacia (pelve) ou está buscando informações sobre esta condição, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados, ajudando você a superar os desafios e voltar a uma vida ativa e saudável.
O que é a Fratura do fêmur?
A fratura do fêmur, o osso mais longo e robusto do corpo humano, é uma lesão ortopédica grave que requer cuidados especializados para uma recuperação completa. Essas fraturas podem ocorrer devido a uma variedade de causas, incluindo quedas, acidentes esportivos ou traumas de alta energia, e muitas vezes exigem intervenção cirúrgica para garantir uma correção adequada e uma recuperação bem-sucedida.
Compreender a gravidade da fratura do fêmur começa com o conhecimento da sua anatomia. Este osso suporta todo o peso do corpo e é fundamental para a mobilidade e a função do membro inferior. Quando ocorre uma fratura, especialmente se for deslocada ou envolver múltiplas partes do osso, pode resultar em dor intensa, inchaço e dificuldade para locomoção.
O tratamento
O tratamento da fratura do fêmur é altamente individualizado e depende de vários fatores, incluindo a localização e o tipo da fratura, a idade e a saúde geral do paciente. Em muitos casos, a cirurgia é necessária para realinhar os fragmentos ósseos e estabilizá-los usando placas, parafusos ou hastes intramedulares. Em alguns casos selecionados, pode haver necessidade de substituição da articulação do quadril por uma prótese (artroplastia).
A recuperação
Após a cirurgia, a reabilitação é essencial para ajudar os pacientes a recuperar a força, a amplitude de movimento e a função do membro afetado. As fraturas mais comuns do fêmur são a fratura do colo, a fratura transtrocantérica – intertrocantérica, a fratura subtrocantérica, a fratura da diáfise (meio do osso) e a fratura do 1/3 distal do fêmur.
A recuperação após uma fratura do fêmur pode ser desafiadora e requer tempo e paciência. Os pacientes geralmente passam por um programa de fisioterapia intensiva para fortalecer os músculos ao redor do quadril, coxa e joelho, melhorar a mobilidade e aprender técnicas para realizar atividades diárias de forma segura. Um acompanhamento próximo com um ortopedista especializado é essencial para monitorar a progressão da recuperação e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.
Se você sofreu uma fratura do fêmur ou está buscando informações sobre esta condição, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados, ajudando você a superar os desafios do trauma ortopédico e voltar a uma vida ativa e saudável.
O que é a Artrose do joelho?
A artrose do joelho, também conhecida como osteoartrite ou gonartrose, é uma condição degenerativa que afeta a articulação do joelho, causando desgaste progressivo da cartilagem que reveste as extremidades dos ossos. Esta condição pode resultar em dor, rigidez, inchaço e dificuldade de movimentação, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Como é causada?
A artrose do joelho pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo o envelhecimento natural das articulações, lesões prévias no joelho, excesso de peso, história familiar da doença e atividades de alto impacto ao longo da vida. O desgaste da cartilagem resultante da artrose pode levar a sintomas debilitantes que interferem nas atividades diárias e na qualidade de vida.
Os sintomas
Os sintomas da artrose do joelho podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem: dor ao caminhar, subir ou descer escadas, ou mesmo em repouso; rigidez matinal ou após períodos de inatividade, inchaço ao redor da articulação do joelho, sensação de estalos ou crepitação ao mover o joelho e diminuição da amplitude de movimento.
O tratamento
O tratamento da artrose do joelho é focado no alívio da dor, na melhoria da função e na prevenção da progressão da doença. Isso pode incluir: medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação; fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do joelho e melhorar a mobilidade; perda de peso, se necessário, para reduzir a carga sobre as articulações, uso de dispositivos de assistência, como joelheiras ou bengalas, para ajudar na mobilidade, injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico para aliviar a dor e melhorar a função da articulação.
Em casos mais graves de artrose do joelho, quando os tratamentos conservadores não são eficazes, a cirurgia de substituição do joelho pode ser recomendada (artroplastia total ou unicompartimental). Esta é uma opção que visa substituir a articulação danificada por uma prótese artificial, restaurando assim a função e aliviando a dor.
Se você está sofrendo com os sintomas da artrose do joelho, não hesite em buscar ajuda. Juntos, podemos trabalhar para reduzir a dor, melhorar a função e ajudá-lo a retomar uma vida ativa e saudável.
O que é a Artrose do quadril?
A artrose do quadril é caracterizada pelo desgaste da cartilagem na articulação do quadril, o que pode levar a dor no quadril, virilha, coxa e até mesmo no joelho. Fatores como idade avançada, histórico familiar de artrose, lesões anteriores (fraturas do colo do fêmur ou do acetábulo) e deformidades congênitas do quadril podem aumentar o risco de desenvolver esta condição.
O tratamento
O tratamento da artrose do quadril pode variar desde medidas conservadoras, como medicamentos para aliviar a dor e fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do quadril, até a cirurgia de substituição do quadril para restaurar a função e melhorar a qualidade de vida (artroplastia).
É importante entender que o tratamento da artrose do quadril é altamente individualizado e depende das necessidades específicas de cada paciente.
Como especialistas em ortopedia e traumatologia, estamos comprometidos em oferecer uma abordagem multidisciplinar e personalizada para o tratamento da artrose, visando aliviar a dor, melhorar a função e promover a qualidade de vida dos nossos pacientes.
Se você está sofrendo com os sintomas da artrose do quadril, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para ajudar você a entender sua condição, explorar suas opções de tratamento e encontrar alívio para seus sintomas.
O que a Fratura periprotética?
A fratura periprotética do fêmur é uma complicação séria que pode ocorrer após a realização de uma cirurgia de substituição total do quadril ou do joelho (artoplastia). Essa fratura ocorre ao redor do implante protético e pode ser desafiadora de tratar, exigindo cuidados especializados de um ortopedista experiente.
Entender a natureza dessa complicação começa com o conhecimento da cirurgia de substituição total do quadril e do joelho. Durante esse procedimento, a articulação do quadril ou do joelho danificada é substituída por um implante protético feito de materiais como metal e plástico de alta resistência. No entanto, mesmo com a cirurgia bem-sucedida, o osso ao redor do implante pode tornar-se frágil ao longo do tempo devido ao desgaste ou à osteoporose, aumentando o risco de fraturas.
Como ocorre?
A fratura periprotética do fêmur pode ocorrer devido a quedas, traumas ou simplesmente devido ao estresse repetitivo sobre o osso enfraquecido. Essas fraturas geralmente ocorrem na região ao redor do implante protético.
O tratamento
O tratamento da fratura periprotética do fêmur é altamente complexo e requer uma abordagem individualizada. Em muitos casos, a cirurgia é necessária para estabilizar a fratura. Os dispositivos utilizados para a fixação da fratura são placas, parafusos e hastes intramedulares. Em casos nos quais a prótese se encontra solta, pode ser necessária a troca da prótese do quadril ou do joelho. Em casos mais raros, pode ser necessária a combinação da troca da prótese com a utilização de placas e parafusos.
A recuperação
A reabilitação após a cirurgia é essencial para ajudar os pacientes a recuperar a força muscular e a mobilidade do quadril e do joelho.
A recuperação após uma fratura periprotética do fêmur pode ser desafiadora e requer um acompanhamento próximo com um ortopedista especializado no tratamento de fraturas periprotéticas. É importante seguir as instruções do médico e participar ativamente da fisioterapia para garantir uma recuperação satisfatória e uma volta segura às atividades diárias.
Se você foi diagnosticado com uma fratura periprotética do fêmur ou está buscando informações sobre esta condição, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados, ajudando você a superar os desafios do trauma ortopédico e voltar a uma vida ativa e saudável. O Dr. Robinson Esteves Pires possui vasta experiência no tratamento de fraturas periprotéticas e desenvolveu um sistema de classificação para as fraturas que ocorrem entre próteses de quadril e do joelho (fraturas interprotéticas) que já foi citado por cientistas de todo o mundo em mais de 50 publicações.
O procedimento de Masquelet é uma técnica avançada e eficaz utilizada no tratamento de perdas ósseas pós-traumáticas, fraturas não unidas e perdas ósseas decorrentes de infecções. Como paciente, entender como esse procedimento funciona pode ajudá-lo a tomar decisões informadas sobre o seu tratamento ortopédico. Aqui está o que você precisa saber:
O que é o procedimento de Masquelet?
O procedimento de Masquelet, também conhecido como cirurgia de membrana induzida por Masquelet, é uma abordagem cirúrgica que visa a restaurar o osso perdido devido a lesões traumáticas, infecções ósseas ou remoção cirúrgica de tumores ósseos.
Consiste em duas etapas distintas:
1. Implantação de um espaçador de cimento e formação da membrana induzida:
Na primeira etapa, um espaçador é inserido no local da perda óssea. Este espaçador é geralmente feito de um material não reabsorvível, como polimetilmetacrilato (PMMA), e serve para manter o espaço e estimular a formação de uma membrana induzida. Pode ser adicionado antibiótico ao cimento, no momento da sua preparação. Durante um período de algumas semanas (variando, em média, de 4 a 8 semanas), o corpo responde à presença do espaçador formando uma membrana ao seu redor. Esta membrana atua como um “saco de cultivo” que promove o crescimento de novos vasos sanguíneos e células ósseas.
Após a formação adequada da membrana induzida, a segunda etapa do procedimento ocorre:
2. Enxerto ósseo:
Uma vez que a membrana induzida está completamente formada, o espaçador é removido e substituído por um enxerto ósseo autólogo (do próprio paciente), retirado da bacia (crista ilíaca) ou de dentro do canal medular do fêmur ou da tíbia, com a utilização de um sistema denominado RIA – Reamer, Irrigator, Aspirator), ou aloenxerto (de um doador). Enxertos sintéticos também podem ser utilizados, em combinação com enxertos autólogos. Este enxerto ósseo é então colocado dentro da membrana induzida, onde é gradualmente remodelado e integrado ao osso circundante.
Benefícios do sistema de Masquelet:
• Restauração do osso perdido, sem a necessidade do uso de fixadores externos, como o fixador de Ilizarov: O procedimento de Masquelet é altamente eficaz na regeneração de perdas ósseas significativas, permitindo a reconstrução de defeitos ósseos complexos.
• Estímulo da cura óssea: A formação da membrana induzida cria um ambiente ideal para a cicatrização óssea, promovendo o crescimento de novo osso de maneira controlada e previsível.
Conclusão:
O procedimento de Masquelet é uma técnica inovadora e eficaz para o tratamento de perdas ósseas e fraturas não unidas. Se você foi diagnosticado com uma condição que requer este procedimento e gostaria de obter informações sobre uma alternativa à fixação externa (Ilizarov), não hesite em discutir suas opções de tratamento com seu ortopedista.
Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados durante todo o processo de tratamento, ajudando você a recuperar a saúde óssea e a mobilidade.
Se tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o procedimento de Masquelet, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para ajudar você em sua jornada de recuperação.
Doutor, eu precisarei retirar meus implantes quando a fratura consolidação da fratura (após a cicatrização completa do osso)?
Após uma fratura e a subsequente cirurgia ortopédica para fixação com implantes, como placas, parafusos e hastes intramedulares, é comum surgir a dúvida sobre a necessidade de remover esses dispositivos após a recuperação completa. Como especialistas em ortopedia e traumatologia, entendemos a importância de esclarecer este assunto para nossos pacientes.
Sobre os implantes
Os implantes ortopédicos, como placas, parafusos e hastes intramedulares, são frequentemente usados durante cirurgias para fixação de fraturas, fornecendo estabilidade e suporte aos ossos enquanto eles cicatrizam. Esses dispositivos são projetados para permanecer no corpo indefinidamente, desde que não causem desconforto ou complicações ao paciente.
A remoção
A remoção de implantes ortopédicos não é automaticamente necessária após a recuperação de uma fratura. Na maioria dos casos, os implantes permanecem no lugar sem causar problemas.
No entanto, há algumas situações em que a remoção pode ser considerada:
1. Dor ou desconforto: Se o paciente experimentar dor, irritação ou desconforto significativo devido aos implantes, a remoção pode ser recomendada.
2. Infecção (osteomielite): Se ocorrer uma infecção ao redor dos implantes, pode ser necessária a remoção para tratar adequadamente a infecção.
3. Complicações na cicatrização: Em casos raros, podem ocorrer complicações na cicatrização da ferida cirúrgica, o que pode exigir a remoção dos implantes.
A remoção de implantes ortopédicos geralmente é realizada em um procedimento cirúrgico. O paciente é anestesiado local ou regionalmente, e o cirurgião remove cuidadosamente os implantes. Após a remoção, o paciente é monitorado durante um curto período de tempo para garantir uma recuperação tranquila.
Em resumo, a remoção de implantes ortopédicos após a recuperação de uma fratura não é sempre necessária.
No entanto, se o paciente apresentar dor, desconforto, infecção ou complicações na cicatrização, a remoção pode ser considerada para melhorar a qualidade de vida e a saúde geral. Como sempre, é importante discutir quaisquer preocupações ou perguntas com seu ortopedista, que pode fornecer orientação personalizada com base em sua situação específica e saberá escolher os dispositivos necessários para a remoção de cada implante.
Se você está considerando a remoção de implantes ortopédicos ou tem dúvidas sobre este procedimento, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta. Estamos aqui para oferecer suporte, orientação e cuidados especializados, garantindo que você receba o tratamento mais adequado para suas necessidades individuais.
(31) 98735-7216
O Dr. Robinson Esteves S. PiresPires atende a pacientes em consultas presenciais e por telemedicina.
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